terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Tese online!

Minha tese de doutorado, A “Epopeia do Comércio”: Os lusíadas na tradução de William Julius Mickle, foi catalogada e está disponível na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP, aqui.

3 comentários:

Alfarelense Camonista disse...

Dra Claudia Martins,
Sou pesquisador camoniano há mais de 20 anos; não tenho formação em Letras, mas apaixonei-me por Camões desde qdo. era aluno da prof.Maria Bachetto, no antigo Roldão Lopes de Barros - aulas espetaculares de Português no Ginásio; depois no Científico as coisas mudaram com o prof. Marcio Falleiros - era mais para teatro do que para gramática e literatura. Bem, deixando as reminiscências de lado, quero parabenizá-la, sem a conhecer, mas só por escolher Camões - ainda o todo distorcido do Mickley, já tem meu reconhecimento de excelente gosto literário. Atualmente sou aposentado, mas minha graduação foi em Tecnologia Mecanica (1a. turma do Brasil, na Fatec que iniciou a funcionar na antiga Poli, lá no Bom Ritiro do Juó Bananero (este também camonista e engo. pela Poli), mas como a sociedade cobra demais, fiz na sequencia o curso de enga. química.
Desculpe minha digressão...voltando à Camonologia, desde cedo pensei em que trabalhar no ócio produtivo, como diz Umberto Eco, e trabalho num catalogo de obras camonianas, ativas e passivas, tentando transformar o Inocência / Brito Aranha e o José do Canto em um catálogo atualizado sobre Camões.
Para tanto, como é seu caso, procuro pelos camonistas vivos para saber algumas informações para constar no catálogo biobibliográfico:
- local e data de nascimento,
- filiação,
- bibliografia.
Agradeço antecipadamente se puder enviar essas informações.
Atentei para o nome da presidente da banca julgadora de sua tese de doutorado e percebi o sobrenome Rímoli. Tive um prof. de Português na Fatec que se chamava Francisco Rímoli, se a memória não me trai, pois foi em 1970. Seria parente dele?
Tenho algum conhecimento bibliografico de Camonologia que poderei fomentar intercâmbio se for de seu agrado.
Tenho alguns filhotes do catálogo biobibliografico e agora ajudo a crescer o Camões na Alemanha porque notei que houve mais alemães interessados em Camões que ingleses, por incrível que pareça.
Recentemente, o prof. Christopher Lund, também camonista, foi por mim inquirido, como aqui o faço, e foi extremamente gentil em responder.
Reitero meus parabéns pelo trabalho camoniano e tenha a certeza de, independente de seu retorno, a dra. já está catalogada como camonista.
Ademar F de Araujo
Alfarelense Camonista
Jundiaí - SP

Cláudia Martins disse...

Prezado Sr. Ademar, agradeço muitíssimo pelo seu amável comentário e pela inclusão no catálogo sobre Camões.

Quanto aos dados que me pede:
1) Nasci em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, em 4 de junho de 1961.
2) Pai: Roberto Quintela Martins, falecido
Mãe: Maria da Graça Flores Sant'Ana, agora Maria da Graça Tesheiner, tradutora de sânscrito.
3) Tenho um livro acadêmico publicado, "Vilém Flusser: a tradução na sociedade pós-histórica":
http://www.editorahumanitas.com.br/detalhesLSQL.php?cod=578

Publiquei também na juventude dois livros de sonetos, sob o heterônimo "Gomes Moor": "Um Balde", junto com Eugênio Barata e Aguinaldo Anselmo (por sinal, de família jundiaiense, "Bastos"), e "Vidró", novamente com Aguinaldo Anselmo.

Sou também tradutora, tendo traduzido mais de 50 livros. Alguns deles estão listados aqui:

http://umatalvezclaudia.blogspot.com.br/2012/06/livros-que-traduzi.html

Talvez o mais significativo, por assim dizer, seja "Foucault", de Gilles Deleuze, traduzido a partir do francês.

Agora uma curiosidade: o sr. pretende disponibilizar esse catálogo online? No momento estou trabalhando com outros temas, mas teria muito interesse, futuramente, em consultar esse catálogo.

Quanto ao Prof. Francisco Rímoli, vou perguntar à minha orientadora se é parente dela.

Agradeço novamente pelo comentário.
Cláudia

Cláudia Martins disse...

Ainda sobre bibliografia, além da tese há também dois trabalhos publicados sobre Camões:

Martins, Cláudia Santana. Os Lusíadas na tradução de William Julius Mickle: a reencenação de uma translatio studii et imperii. Trabalhos em Linguística Aplicada, v. 54, p. 29-51, 2015.

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_pdf&pid=S0103-18132015000100029&lng=en&nrm=iso&tlng=pt

MARTINS, C. S.. A 'Epopeia do Comércio': 'Os Lusíadas' no Império Britânico do Século XVIII. Tradução & Comunicação: Revista Brasileira de Tradutores, v. 26, p. 21-36, 2013.

http://www.sare.anhanguera.com/index.php/rtcom/article/view/7228

Quanto a "Um Balde" (1982) e Vidró" (1984), foram publicados pelo editor Massao Ohno.

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