segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Fanvid: Dr. House como pai do Sherlock da BBC!

Ontem falei sobre este assunto com vocês e hoje encontrei este FanVid, que me parece uma ótima ilustração das semelhanças entre os personagens. O FanVid mostra o Dr. House (Hugh Laurie) como pai do Sherlock da BBC (Benedict Cumberbatch). Achei muito bem feito! Inclui cenas de outra série, “Fortysomething”, em que Hugh Laurie representava o papel de Peter Slippery, pai de Rory Slippery, protagonizado por Benedict Cumberbatch.

Título: Cat's in the Cradle
Fanvidder: daasgrrl
Compositor: Harry Chapin

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Sherlocks contemporâneos (House, BBC Sherlock, etc.)

É curioso que personagens contemporâneos inspirados no Sherlock Holmes de Arthur Conan Doyle (O Dr. House e os Sherlocks da BBC e os dos recentes filmes protagonizados por Robert Downey Jr.) sejam, além de geniais como o de Conan Doyle, arrogantes a ponto de serem frios, antipáticos, insensíveis, desumanos. O Sherlock do Conan Doyle não é assim, de modo algum. Ele não é humilde, longe disso: ele sabe muito bem de suas capacidades e não procura ocultá-las. Mas é um personagem capaz de empatia e compaixão, e trata Watson e os clientes com muita atenção, dedicação e polidez.

Acompanhei o seriado House quase desde o início, e assisti (pela Universal Channel) a todos os episódios de todas as oito temporadas até agora. As duas primeiras temporadas foram muito boas; a quarta foi um desastre; daí em diante, tivemos altos e baixos. Acho que o seriado se esgotou; que esse personagem, bastante carismático, já foi explorado à exaustão. Assim, considero sábia a decisão do encerramento do seriado nesta oitava temporada.

Um problema de seriados como House é que os personagens não podem evoluir muito. Eles precisam permanecer mais ou menos sempre os mesmos. E um personagem como House – arrogante, teimoso, egoísta, antipático, extremamente competitivo –, torna-se cansativo com o tempo, exatamente por não poder evoluir, nem pessoalmente, nem em suas relações com os outros personagens.

Espero que a mesma coisa não venha a ocorrer com o Sherlock da BBC. O primeiro episódio da segunda temporada foi, como comentei aqui algumas semanas atrás, brilhante. O segundo, embora tenha sido também muito bom, já começou a me irritar um pouco, exatamente por causa de algumas idiossincrasias do personagem que me pareceram… tolas. (Tudo bem, já sabemos como você é genial, Sherlock. Será que você precisa mesmo ficar se exibindo o tempo todo???) O terceiro episódio foi bastante emocional, o que foi uma opção inteligente dos diretores, compensando as tendências de extrema arrogância, teimosia, frieza, etc. do personagem. Não dá pra se acusar de frieza, insensibilidade e desumanidade alguém que se sacrifica por seus amigos. Se isso implica uma mudança no personagem ou não, é algo que só vamos saber na terceira temporada. Eu gostaria de acreditar que houve uma evolução no personagem.

Enfim: acho que House termina em boa hora; estou curiosa para ver como vai terminar. E espero que a terceira temporada do Sherlock da BBC, em 2013, não fique presa ao estereótipo de um Sherlock vaidoso, exibicionista, desumano.

Um pouco fora do assunto: Garrow’s Law terminou mesmo. Como já comentei aqui, acho que foi um bom momento para encerrar a série, pois a terceira temporada amarrou muito bem todas as pontas.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Anúncio na Flusser Studies

Uma breve notinha só pra dizer que fiquei muito feliz com o anúncio do lançamento do meu livro, Vilém Flusser: a tradução na sociedade pós-histórica, na revista eletrônica internacional Flusser Studies. Aqui.