terça-feira, 28 de junho de 2011

Lúcifer

Não tenho postado porque tenho estado muito envolvida com meu trabalho acadêmico. O semestre está terminando, vocês sabem como é.

Hoje pensei em comentar com vocês um dos muitos seminários interessantes que foram apresentados na disciplina “Tradução e Ética” este semestre. Trata-se do “ensaio teológico” Lúcifer, a invenção de um nome, do Prof. José Ribeiro Neto. Para visualizar os textos no original hebraico, grego e aramaico é preciso instalar as fontes, mas é possível acompanhar o artigo sem saber essas línguas. De qualquer forma, eu achei mais confortável baixar o pdf aqui.

Não creio que seja uma “descoberta” do meu colega, pois eu já havia lido textos em inglês a esse respeito. Mas o trabalho é bastante convincente, mostrando que a palavra “Lúcifer”, um hapax legomenon (palavra que ocorre apenas uma única vez em uma única obra, no caso a Bíblia), não seria, na verdade, um nome próprio. Ou seja, o nome “Lúcifer” seria um erro de interpretação ou uma invenção da tradição teológica.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

No prelo!

A Editora Humanitas acaba de incluir o release de meu futuro livro, Vilém Flusser: a tradução na sociedade pós-histórica, em sua página “No Prelo” (lá no final).

Vejo nessa mesma página, mais no alto, o release do livro de minha colega e amiga Marly Tooge, Traduzindo o Brazil: o país mestiço de Jorge Amado, o que me deixa muito feliz.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Flusser Studies 11

Saiu a Flusser Studies 11, com muitos artigos em português, devido a um simpósio sobre Flusser que ocorreu no ano passado em Lisboa. Ainda não li tudo. Li as duas cartas de Flusser — uma para o Prof. Miguel Reale, outra para a poetisa Dora Ferreira da Silva — e fiquei emocionada. (As cartas estão em português, apesar do titulo em inglês.) O artigo do Gustavo Bernardo é o mesmo que saiu no livro A Festa da Língua (vejam outras posts a respeito desse livro neste mesmo blog). Muito bom.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Minha experiência com “os franceses”

A minha primeira experiência de trabalho para uma empresa não brasileira foi positiva. Trata-se de uma firma francesa que oferece cursos de inglês on-line (E-learning) e por telefone para vários países, entre eles o Brasil. Traduzi para eles uma pequena gramática, um glossário, quase toda a interface brasileira do site e várias “ajudas de tradução” para a leitura de documentos atuais (reportagens de jornal, vídeos e documentos de áudio).

O primeiro grande desafio que enfrentei foi trocar e-mails em francês com o dono da empresa... Eu leio e traduzo tranquilamente do francês, mas meu francês escrito anda bem enferrujado. Grande parte do tempo que gastei na tradução foi para conseguir escrever essas mensagens em francês! O segundo grande desafio foi quando eu percebi que um terço do glossário que eu havia combinado traduzir por um determinado preço era altamente técnico, e que, na verdade, eu precisaria renegociar os termos do acordo, porque, realmente, não só eu não gosto de ser explorada como seria antiético aceitar trabalhar por tão pouco. Juntando esse segundo desafio com o primeiro, vocês imaginam, né? Ter de renegociar um contrato em francês com o dono da empresa? Ai, ai, ai... Acabou dando certo, ele entendeu o problema e aceitou a minha nova proposta.

O grande desafio final era tratar da burocracia para receber o pagamento. Novamente eu tive sorte: o mesmo amigo que me indicou para essa firma francesa me enviou um modelo de fatura. Embora eu estivesse preparada para “criar” uma fatura com base nas orientações do Danilo Nogueira (muito úteis), o modelo enviado pelo meu amigo já vinha com os dados da firma francesa, então foi uma mão na roda. Depois de tantas incertezas, essa etapa acabou dando certo também, ou seja, recebi o pagamento na minha conta sem maiores problemas.

Como falei em mensagem anterior, vou continuar fazendo trabalhos menores para eles ao longo do ano. Por enquanto está dando tudo certo! Vou ficar de dedos cruzados.